A agricultura é uma das maiores contribuições para o aquecimento global.
Desde o metano libertado da agropecuária e das plantações de arroz, o óxido de azoto dos fertilizantes, o dióxido de carbono da desflorestação para criação de áreas de cultivo, adicionando as emissões do transporte desde os locais de produção ao consumo, toda a cadeia e a forma como é por nós gerida, fazem da agricultura um inimigo do nosso planeta.
A agricultura tem também um peso muito grande na perda da biodiversidade, uma vez que são destruídos habitats para utilização desse espaço para o cultivo de plantações mais “requisitadas”.
Sabiam que ¾ da alimentação humana provem de apenas 12 tipos de plantas e 5 tipos diferentes de animais? A biodiversidade deveria estar na base das nossas escolhas alimentares, não só devido à limitação de vitaminas e nutrientes que ingerimos, mas também porque a mesma é fulcral no combate a pestes, doenças e nas alterações climáticas.
Com a aproximação das férias as dietas estão na ordem do dia, mas será que as mesmas são amigas do ambiente?
Para criarmos este equilíbrio, da próxima vez que forem às compras pensem nos seguintes alimentos:
- Tomates laranja;
- Nozes;
- Trigo sarraceno;
- Lentilhas;
- Couve;
- Algas;
- Feijões (como o Adzuki);
- Favas;
- Figo da Índia;
- Fonio (um cereal muito pouco conhecido);
- Teff;
- Cogumelos Enoki;
- Linhaça;
- Escorcioneira;
- Feijão germinado;
- Raiz de Lotus.
Deve ser dado privilégio aos produtos que são produzidos localmente. Com o nosso clima quase todos estes alimentos podem ser produzidos em Portugal.
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Ainda bem que a maioria pode ser produzido em Portugal e comercializado, Cristina?