Uma das coisas que mais me fascina é a forma como aprender com os outros desperta ainda mais a minha vontade de continuar a aprender. Cada conversa, cada troca de ideias, cada nova perspetiva funciona como uma peça de um quebra-cabeças infinito, onde quanto mais peças encaixo, mais percebo o quanto ainda há por descobrir.
Aprender não é um processo solitário. Pelo contrário, é na interação com os outros que muitas vezes surgem os momentos de maior crescimento. Seja num debate informal, numa leitura recomendada por um colega, numa explicação espontânea ou até mesmo numa crítica construtiva, há sempre algo a absorver. O conhecimento não é apenas acumulativo, é também transformador. Cada nova informação não se limita a acrescentar algo àquilo que já sabemos – pode mudar a nossa forma de pensar, desafiar conceitos estabelecidos e abrir portas para novas possibilidades.
O que me motiva a continuar neste processo é precisamente essa sensação de descoberta constante. Quanto mais aprendo, mais me apercebo da vastidão do desconhecido e da riqueza das experiências que outras pessoas podem partilhar. E isso cria um ciclo virtuoso: a curiosidade alimenta a aprendizagem, e a aprendizagem desperta ainda mais curiosidade.
Gosto particularmente de aprender com pessoas de áreas diferentes da minha, porque são essas interseções inesperadas que trazem as ideias mais inovadoras. Muitas vezes, uma abordagem ou conceito retirado de um campo completamente distinto pode ser a chave para resolver um problema que parecia insolúvel na minha área.
No final, aprender com os outros não é apenas uma forma de adquirir conhecimento – é uma forma de evoluir, de crescer e de manter viva a chama da curiosidade. E quanto mais aprendo, mais quero continuar a aprender.
