Como inovar nas aldeias, ou zonas urbanas consolidadas e despovoadas?

por Susana Lucas
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Por estes dias foi fazer uma visita técnica à aldeia de Querença. Foi uma visita técnica porque gostava de conhecer o projeto que aí foi desenvolvido de forma a dinamizar a aldeia. No âmbito do trabalho de sabática que estou a desenvolver quero saber mais de como se pode transformar espaços em comunidades direcionadas para o turismo.

Uma das questões que o João Ministro, o interlocutor do projeto, e fantástico na sua apresentação do mesmo, foi apresentar como decorreu o projeto. Teve como principal foca a criatividade e ligação com os costumes locais, tanto agrícolas como de artesanato, bem como desmatação de terrenos baldios de forma a poderem ser utilizados. Teve muito sucesso nestes aspetos tendo conseguido uma forte ligação com a comunidade local (envelhecida). Contudo existiu um aspeto que não conseguiram resolver foi a questão da habitação para fixar os jovens que pretendiam ai fixar… sendo uma aldeia, mesmo no interior, mas no Algarve, qualquer ruína tem um valor muito considerável, sendo difícil conseguir alguém que tenha capacidade financeira para tal investimento.

Extrapolamos para a realidade tanto de diversas aldeias do nosso Portugal, tanto interior como litoral, bem como em vilas e cidades em que os centros urbanos estão a ficar despovoados e com edifícios em elevado estado de degradação.

Parece-me que devia existir uma forma dos municípios conseguirem reverter de uma forma ágil estas situações para não perdermos a nossa cultura edificada que tanto caracterizava os centros nos aglomerados urbanos.

Ou será que existe e sou eu que não conheço???

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