Há momentos que nos fazem parar e refletir sobre o impacto do nosso trabalho e a confiança que os outros depositam em nós. Recentemente, numa reunião informal, a equipa discutia a coordenação de um novo projeto quando, sem que eu esperasse, ficou decidido: “Tem que ser tu!”. No próprio momento, efetuou-se um telefonema ao presidente de um município para apresentar a proposta, e a resposta foi imediata – estava interessado.
Não houve hesitação na minha resposta. Aceitei de imediato, não apenas pelo entusiasmo de liderar um projeto com potencial, mas pelo reconhecimento implícito naquela decisão coletiva. Saber que um grupo de profissionais confiou em mim para assumir essa responsabilidade foi, sem dúvida, mais um dos momentos gratificantes do meu percurso.
Ser escolhida para liderar não é apenas um reconhecimento de competência técnica, mas também da forma como se trabalha em equipa, da capacidade de motivar os outros e de transformar ideias em ação. E, para mim, esta escolha significou muito mais do que um simples convite: foi a prova de que o compromisso, a dedicação e a vontade de fazer acontecer não passam despercebidos.
Agora, o desafio é grande, mas a motivação é ainda maior. Acredito profundamente no poder do trabalho colaborativo e na força de uma equipa alinhada em torno de um objetivo comum. Sei que esta será uma jornada exigente, mas também uma oportunidade única de criar algo significativo e deixar a nossa marca.
Às vezes, uma simples conversa pode redefinir o caminho. E esta foi uma daquelas que nos lembram porque fazemos o que fazemos.