Estamos num estado de catástrofe… certo? Contudo para o nosso bem tem sido uma catástrofe “controlada”, ou melhor vai sendo alterada a nossa vida progressivamente, com recuos e avanços de condicionantes.
Por isso fico no mínimo com pena de quem está apenas preocupado com o seu “umbigo”, com a sua rotina… por estes dias tive uma reunião de equipa que fiquem mesmo com muita pena com os que só pensam neles… que grande sofrimento com tão pouco.
Assim gostava que imaginassem que esta catástrofe era um sismo, uma guerra, que ninguém avisa, ninguém diz como temos que proceder amanhã, nem sabemos como será o dia de amanhã.
Gostava que todos sentissem o privilégio de estarmos numa catástrofe em que nos permitem saber como é o dia de amanhã. O que temos que fazer amanhã, de termos a certeza que a da nossa parte apenas é estar em casa e que tudo nos será garantido para estarmos bem.
Imaginem o que será em guerra ou com o sismo, em que tudo fica condicionado, se não sabemos se conseguimos sobreviver até ao final do dia. Por isto tudo, alegrem-se por estarmos numa catástrofe que estarmos em casa é o único requisito que nos pedem.
Quem passou por uma guerra, por um sismo (como o 1755), será que estava preocupado que no dia seguinte o dia já não era o que tinha previsto, ou pensava apenas a pensar na sua sobrevivência e a dos seus.
Por favor, alegrem-se, agradeçam, porque o que temos é bem melhor! Ninguém sabe a fórmula para resolver isto, estamos todos a nos ajustar e a fazer o melhor que sabemos hoje, porque amanhã tudo pode ser diferente… Vamos juntos nesta guerra!