Em 2015, Ivano-Frankivsk, uma cidade ucraniana, ficou totalmente às escuras após um ataque cibernético. Em 2016, os mesmos hackers voltaram a atacar deixando parte de Kiev sem energia elétrica.
Estes ataques não se limitam à Europa, em 2018 a rede elétrica dos EUA também foi alvo de um ataque após terem-se infiltrado nos sistemas de controlo de várias centrais elétricas.
Estes são apenas alguns exemplos que nos mostram como é crítico preservar a segurança dos sistemas de energia, impedindo o acesso às redes de energia elétrica por entidades não desejadas, hackers, e minimizando o impacto que os ataques possam ter.
Quando atacadas, as redes de energia elétrica são um ponto crítico para a sociedade, impactando nas cidades, nos aeroportos, nas redes viárias e até nos hospitais.
Os danos económicos que estes ataques podem provocar são igualmente alarmantes. Os custos são tanto maiores, quanto maior estiver a ser o consumo de energia elétrica, por exemplo uma grande cidade em pleno inverno.
À medida que a tecnologia avança, mais expostos estamos a este tipo de ameaça. Com todos os pontos de ligação à internet existentes no nosso dia a dia, a quantidade de pontos de acesso a diversas redes aos hackers é cada vez maior.
Assim, devemos ser todos responsáveis pelos canais que criamos para potenciais ataques cibernéticos e não confiar apenas em departamentos de IT ou no software que utilizamos nos equipamentos.