Com a consciencialização dos danos provocados nos oceanos, a indústria da pesca tem vindo a implementar medidas de prevenção para este habitat, mantendo assim ecossistemas vitais enquanto permite a existência de alimentos a nível mundial.
1 – Produção de algas: As algas permitem absorver 5 vezes mais CO2 no fundo dos oceanos do que a maioria das plantas à superfície. Assim, plantações de algas têm sido incentivadas como forma de diminuição da acidificação dos oceanos e no combate às alterações climáticas.
Para além de serem um alimento bastante rico nutritivamente, as algas são também ricas em proteínas.
Hoje já existem vários sistemas de produção de algas fáceis de replicar. Se estimarmos um crescimento de apenas 14% por ano desta produção, em 2050 teríamos aumentado a produção de alimento a nível mundial em 10 % e criado 50 milhões de novos empregos.
2 – Bul: Em Palau, ilhas no Pacífico, existe a tradição de banir a pesca numa área equivalente à área de França para possibilitar a renovação das espécies marinhas. Esta tradição chama-se “bul”. Existem “polícias” que verificam a existência de forma equilibrada das espécies naturais daquela zona. Sempre que os níveis estão abaixo do esperado, aplicam o “bul”. Restringir áreas de pesca é crucial para restabelecer o ecossistema marinho.
Esta prática é incentivada por cientistas em todo o mundo, havendo quem defenda que as áreas restringidas deviam ser de 30% da área total para uma correta recuperação do ecossistema.
3 – Apicultura: Apicultura em águas profundas (e não em zonas costeiras) permite manter melhores níveis de oxigénio na água, menor propagação de doenças entre as espécies marinhas e maior volume disponível para criação das espécies
Que outros bons exemplos de sustentabilidade marinha querem partilhar?