A Multidisciplinaridade é boa e recomenda-se! Este podia ser um slogan de alguma campanha publicitária em relação ao conhecimento no geral, mas hoje vou vos falar da formação que tive em Guimarães como exemplo da importância e mesmo necessidade de serem equipas multidisciplinares, neste caso na análise do património.
Na formação tivemos que efetuar grupos de trabalho de forma a efetuar um relatório de inspeção, no caso, ao castelo de Guimarães. Na equipa onde estava tínhamos uma Historiadora, uma Arquiteta, um Gestor e eu que neste caso ter Engenharia Química e Civil até é uma mais-valia (como na maioria dos trabalhos que tenho que fazer…).
Assim a definição da extensão de uma anomalia numa dada componente da estrutura é logo uma questão que apresenta diversas interpretações. Contudo tem que se chegar a um valor de percentagem de afetação, por exemplo por musgos. E sim termos diversas perspetivas, verificar a argumentação de cada uma para o valor que considera correta, pode permitir, além de verificarmos essas diversas perspetivas, também o que temos em comum e o que nos distingue.
Uma questão tão fácil à partida, pode mesmo ter diversas interpretações. E assim termos a multidisciplinaridade a funcionar torna-se fundamental para chegarmos a um valor o mais real possível.
Por isso considero que termos diversas especialidades, nós próprios e trabalharmos com outros de outras especialidades torna o desafio bem mias interessante e profícuo para todos!
