Está em consulta pública, julgo que o novo prazo é até 24 de março uma proposta de Lei. Existem 5 eixos estratégicos que estão a ser trabalhados, para os quais vou dar apenas o meu ponto de vista.
- Aumentar a oferta de habitação
Considero que podia ser talvez uma das últimas medidas, devendo primeiro se garantir uma maior percentagem de ocupação do parque edificado que tem condições de ocupação imediata.
- Simplificar o licenciamento
Espero mesmo que sim, porque já vos contei as minhas aventuras nestes processos, em especial em 2 municípios diferentes e como demorou tanto tempo e para no final me informarem que era responsabilidade dos técnicos e pelo que não tinha sido analisado a parte técnica… e a demora, 6 vezes acima do que tinham legalmente para dar parecer, fez com que os materiais de construção aumentassem…
- Mais mercado de arrendamento
Realmente é uma realidade que quase desapareceu nos últimos 30 anos, com os créditos facilitados. Espero mesmo que seja uma forma até de incentivar os privados a investir para o arrendamento. A casa dos meus pais era num conjunto de casas que tinham sido construídas para o efeito, isto há mais de 50 anos, nessa altura quase ninguém na classe média pensava em comprar casa.
- Combater a especulação
Eu realmente não sei onde isto vai parar, mas os atuais valores praticados na venda de casas não sei quem consegue, sem falar da questão do valor do custo do dinheiro em termos de empréstimo… será que é mesmo para se privilegiar o arrendamento?
- Apoiar as famílias
O apoio no crédito abaixo dos 200 mil euros, não sei onde e que tipo de casas são. Em Lisboa não deve ser com toda a certeza! Sempre considerei que em vez de apoiar, que parece sempre ser uma questão complicada e provisória então investir nas melhores condições para as pessoas conseguirem fazer empréstimos ( se isso for a estratégia), caso contrário focar no processo de arrendamento.
Com toda a certeza existem questões a serem verificadas e melhoradas, claro que sendo algo que vai mexer nos bens das pessoas todos ficamos um pouco preocupados, isto se fosse noutros países da europa em que o ser proprietário não é tão importante como para nós, com toda a certeza era visto com melhores “olhos”.
Vamos ver como vai ser e o que se perspetiva, até para novos modelos de negócio no imobiliário!