Manutenção Preventiva de Instalações Municipais – Planos de Emergência Interna (PEI)

by Susana Lucas
2,8K visualizações
A+A-
Reset

Na aula teórica de ontem da unidade curricular de Conservação e Manutenção Preventiva do mestrado de Conservação e Reabilitação do Edificado da ESTBarreiro/IPS efetuamos uma abordagem aos planos de emergência interna (PEI) e a sua ligação à manutenção preventiva.

O primeiro aspeto a reter é que são planos de emergência interna porque estão relacionados com o interior dos edifícios ou instalações. Existem os externos que podem ser municipais, regionais ou nacionais, consoante a abrangência territorial.

Em relação ao PEI o que nos vem logo “à cabeça” são as plantas de emergência, conforme as apresentadas em cima. Não só, mas também. Assim o plano de emergência interno deve ser constituído por:

  • Definição da organização a adotar em caso de emergência – quem é responsável pelo quê;
  • Indicação das entidades internas e externas a contactar em situação de emergência – por exemplo num edifício municipal quais os departamentos internos e externos a contactar (por exemplo a proteção civil);
  • Plano de atuação – o que fazer em caso de emergência;
  • Plano de evacuação – os caminhos de evacuação e prioridades;
  • Anexo com as instruções de segurança a que se refere o artigo 199.º da Portaria 1532/2008 de 29/12/2008 – questões de segurança a ter em conta, por exemplo equipamentos a utilizar;
  • Anexo com as plantas de emergência, podendo ser acompanhadas por esquemas de emergência – aqui está definido as plantas apresentadas em cima com indicações representativas por exemplo do caminho de evacuação.

Qual a relação com a manutenção preventiva? Primeiro todas as zonas de evacuação devem ser zonas prioritárias em termos de garantida de manutenção, tanto dos elementos como dos equipamentos existentes. É fundamental assegurar que todos os equipamentos de alarme e segurança estão em condições de funcionamento. Por fim dado que com a manutenção se pretende garantir as condições funcionais para a utilização pretendida estamos a atuar preventivamente minimizando condições de risco desde estrutural às instalações técnicas.

Assim a manutenção preventiva ao atuar na instalação além de garantir as condições de funcionalidade para a utilização pretendida garante também as condições para o caso de emergência. Fica a reflexão!

O que achas disto?

Partilha a tua reação ou deixa um comentário!