Os últimos anos vivemos momentos de instabilidade, primeiro com a pandemia e sucessivos confinamentos, depois com a guerra e a escalada de preços, instalando-se um receio geral sobre a escassez de produtos e matérias-primas. De uma forma que ainda não tinha assistido, é normal que um potencial comprador de um projeto (mesmo que seja apenas um projeto de engenharia) pergunte, antes de fechar o preço, se há alguma expectativa de falha na entrega do produto ou serviço num prazo mais ou menos razoável. O que posso dizer, com a informação que tenho, é que não há. O mercado ajustou-se, o armazenamento e a logística são feitos de forma diferente, os preços são outros e os prazos para entrega são mais prudentes.
Na minha opinião, a informação também tem sido passada de forma diferente, talvez mais prudente. Um exemplo disso foi a descoberta na Suécia do que, potencialmente, poderá ser o maior depósito de terras raras da União Europeia. Caso se consiga efetivamente explorar este depósito, ganharemos alguma independência da China neste campo.
Esta notícia e as consequências desta descoberta devem ser divulgadas. Ajuda a diminuir a especulação e o medo da escassez que paira um pouco por todo o lado.