Embalada pelo mais recente álbum da Adele, relembrei-me do quão poderosa é a música na saúde mental. As músicas tristes fazem-nos sentir bem e uma boa parte deste novo álbum é sobre o seu divórcio.
Já há vários estudos científicos que confirmam as razões biológicas e psicológicas que estão por trás da boa (ou pelo menos melhor) disposição que as músicas tristes nos trazem. Quando criamos empatia por alguém, o nosso organismo liberta oxitocina. Esta hormona tem um papel fundamental na regulação do stress e na criação de laços sociais.
Estes estudos mostram ainda que a música pode atuar como um consolo social, fazendo com que nos sintamos apoiados e amados e, no limite, pode fazer o papel de um bom amigo.
As músicas tristes dão também uma sensação de lugar seguro onde há espaço para a tristeza, dor e perda.
Independentemente do motivo pelo qual ouvidos música, seja para nos trazer boa disposição, seja um consolo, para relaxar, ou apenas porque gostamos, é importante lembrar o papel que a música tem na nossa vida!