Talvez seja dos meus maiores defeitos, que não consigo corrigir, será o de tentar passar conhecimento de forma não muito científica. Eu sei que para alguns dos meus colegas pode ser até desconcertante a minha falta de nomenclatura científica quando abordo temas nos quais pretendo passar conhecimento.
A minha perspetiva é na base que considero que quando mais real e mensurável possa ser o conhecimento que se passa mais facilmente quem está do outro lado tem possibilidade de reter algo ou mesmo interessar-se sobre o tema. Tenho mesmo muita pena que algumas vezes se tentar extrapolar certas matérias de forma tão pouco cativante que leva ao desinteresse sobre as mesmas.
Eu considero que a ciência de uma forma geral, ou mesmo o conhecimento, deve ser aplicado ou aplicável, deve ser realista, deve estar de acordo com a realidade de quem está a aprender, não ser algo que nem se percebe do que está a falar.
Tive a sorte de ter tido como professor, o meu orientador do meu primeiro doutoramento, o Manuel Nunes da Ponte, que primeiro fala de futebol ou de coisas mundanas antes de nos explicar a matéria de forma simples e mesmo mundana, que nos cativava e permitia apreender assuntos com alguma complexidade de forma simples e direta.
Acho que não vou conseguir mudar…