Talvez o aspeto que desde o início da construção temos tido em consideração para implantar as nossas habitações. É mesmo muito determinante.
A exposição solar em fundamental para definirmos os espaços interiores, por exemplo não interessa, no nosso hemisfério norte, ter um quarto virado a sul, pois não é de todo a divisão que precisamos de luz natural, ainda especial sem o seu uso durante o dia… por isso tentamos ter a sul espaços que utilizamos mais durante o dia, nomeadamente salas e escritórios. Esta talvez seja uma renovada necessidade de visão das casas, porque tivemos e temos que estar mais tempo no seu interior, por isso temos que sentir conforto nos espaços que usamos. Para a SUSTENTABILIDADE temos que ter a potenciação de forma adequada à utilização do espaço da luz natural no interior das casas.
A luz natural, dado que afeta o nosso círculo circadiano, ou seja, existem funções no nosso corpo que são estimuladas com a existência de determinada intensidade de luz como da sua ausência, é fundamental o percebermos até para a nossa SAÚDE.
Nos 2 exemplos que tenho vos apresentado, no caso de Peniche colocou-se a sala nas traseiras, pois é virado a sul, enquanto na serra da estrela a sala está prevista “de lado” em relação à porta por ser a zona a sudoeste.
Com toda a certeza que é um dos aspetos da arquitetura bioclimática que temos que ter sempre em consideração.