Os equipamentos, quando podemos os selecionar, temos que ter em consideração alguns aspetos, mas o principal é o uso e periodicidade de uso da casa. Por exemplo se estamos a analisar uma casa permanente é distinto de uma casa para férias. Mesmo numa casa para férias se for de praia é diferente se for uma casa de montanha.
Vou dar exemplos, em termos eletrodomésticos.
Na minha casa principal tenho um frigorifico – por gosto pessoal – não vou muito com os combinados, que escolhi com 10 cm acima da largura convencional. Já para casas de férias escolhi um frigorifico apenas inferior, ou seja, de menor capacidade, para não acumular muito e ter que ir “rodando” os alimentos.
No caso de equipamentos digamos extra, em casa já tenho fotovoltaicos, não me parece que faça muita diferença, mas sempre é alguma. Enquanto para o aquecimento de águas tenho ainda um esquentador a gás, já tentei trocar para uma bomba de calor, mas sem sucesso, a EDP não ajudou em nada…
Na casa que construi mais recentemente esta seleção de equipamentos foi desde a construção prevista, pois tanto as instalações necessárias colocar como por exemplo móveis foram desde logo considerados. Aliás tive uma questão mesmo com uma máquina de lavar a roupa que, entretanto, tinha sido descontinuada e tive mesmo que alterar tanto das instalações de água, esgoto e eletricidade da cozinha e da casa de banho, para onde tive que a colocar.
Em habitações não permanentes só se o processo entrou na respetiva câmara antes de 2020 é que pode ainda não ter fonte alternativas de aquecimento de águas, mais recentemente lá se tem que considerar pelo menos uma bomba de calor… que é um investimento – infelizmente – ainda considerável.