Soluções para Construção Sustentável e Saudável 78 – PARAMETROS DE REFERÊNCIA

por Susana Lucas
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Os parâmetros de referência – agentes de degradação – a que o edifício se encontra sujeito para serem otimizadas as condições de manutenção. Sistematizando têm que se ter em conta:

  • Agentes Biológicos: podem aparecer desde microrganismos, vegetação, insetos a animais de pequeno porte, que provocam a degradação de materiais até por em causa a integridade do edifício (por exemplo insetos num edifício de estrutura de madeira).
  • Água: pode influenciar um edifício nos seus diferentes estados (sólido, líquido ou gasoso) bem como tendo em conta as condições de pressão (que podem alterar o equilíbrio gás/vapor de água), que pode levar a anomalias ligeiras ou até estruturais;
  • Desgaste: usualmente está relacionado com as condições de utilização (por exemplo o desgaste do pavimento devido a ser uma zona circulação elevada) contudo podem existir outros agentes (por exemplo o vento) que provoquem a perda de material constituinte de uma dada superfície sólida exterior.
  • Meio Envolvente: desde as características do terreno (nomeadamente declive), existência de água (ter em especial atenção o leito de cheia de cursos de água das proximidades), existências na vizinhança (com outras edificações ou estruturas, pontes viadutos, bem como vegetação de grande porte) como envolvente climática (por exemplo ambiente marítimo, industrial, etc.).
  • Orientação Solar: é condicionante em especial para os materiais de revestimento das fachadas (nomeadamente da fachada virada a Sul, em Portugal, terá elevada exposição solar).
  • Radiação Solar (ultravioleta): provoca aceleração da degradação dos materiais, tanto com a alteração de cor, desaparecimento do brilho, entre outras manifestações de perda de características dos materiais de revestimento, em especial das fachadas;
  • Temperatura (amplitude térmica): pode influenciar o comportamento, durabilidade e resistência dos materiais tendo como base as suas características especificas e a sua respetiva alteração com os gradientes térmicos (em especial na amplitude térmica diária).
  • Vento: pode ser considerada tanto a sua ação direta, que provoca desgaste ou mesmo arrancamento de materiais do edifício, ou indireta com transporte de materiais (por exemplo folhas de árvore), que vai influenciar diretamente a periodicidade de algumas atividades de manutenção.

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