Milão, cidade de moda e design, também tem explorado o potencial da biofilia — a fusão harmoniosa entre natureza e arquitetura. Um exemplo que me deixou curiosa é um edifício conhecido como Studio Memo: uma antiga estrutura industrial que foi reinterpretada como um espaço moderno, provavelmente com forte ênfase na reconciliação entre construção e natureza. Vai lá por estes dias uma colega minha, mas fiquei também com curiosidade de ir visitar!
O edifício original tinha finalidade industrial; em tempos mais recentes foi reimaginado como algo totalmente novo. A reconversão manteve elementos históricos — como fachadas em tijolo e volumes robustos — e acrescentou contrastes contemporâneos, com áreas abertas, vidros amplos, e possivelmente espaços verdes integrados que resgatam o uso original da estrutura mas com elegância renovada.
Os Elementos biofílicos que se destacam:
- Vegetação integrada: plantas em fachadas ou pátios internos, criando micro-ambientes verdes.
- Luz natural abundante: claraboias, caixilhos generosos ou pátios que iluminam o interior.
- Materiais naturais: uso de madeira, tijolo exposto e outros acabamentos que trazem sensorialidade.
- Espaços de convivência: áreas híbridas de trabalho, lazer ou eventos que incentivam o encontro com a natureza urbana.
Imagina entrar num edifício que rapidamente nos transporta da cidade para um refúgio urbano — o contraste entre a solidez industrial e a leveza da vegetação cria uma sensação de calma e reconexão com a natureza. Um local ideal para inspirar reflexões sobre arquitetura sustentável — e possivelmente será verdadeiramente itinerário da tua visita a Milão.
Studio Memo surge como mais um sinal de que espaços industriais podem ser reenquadrados para servir o bem-estar humano e ambiental. Quando visitares, vais perceber como o passado e o futuro da arquitetura se encontram de forma biofílica, com arte, história e natureza coexistindo.
Bora?