A semana passada foi realizado com êxito o primeiro transplante de um órgão de um animal, um porco, para um humano.
Um cidadão dos EUA sofria de um problema cardíaco em fase terminal que poderia ser resolvido com um transplante de coração. Assim, foi dado o pontapé de saída para este avanço no controverso mundo dos transplantes.
O coração de um porco foi geneticamente modificado e transplantado para este paciente por uma equipa da Universidade de Medicina de Maryland.
Milhares de pessoas aguardam órgãos para sobreviver ou para melhorar a sua qualidade de vida e os órgãos dos porcos são muito semelhantes aos dos seres humanos, por isso, caso este transplante venha a ser considerado um sucesso a longo prazo, a utilização de porcos pode diminuir as intermináveis filas de espera para transplantes e evitar algumas mortes.
Não foi a primeira tentativa deste género, mas as anteriores falharam porque o corpo humano acabou por rejeitar o órgão devido a diferenças genéticas.
Este caso é bastante controverso porque podem ser criados animais apenas para doação de órgãos, o que pode levantar algumas questões éticas.
De que forma irão conviver estes órgãos geneticamente modificados com os órgãos artificiais impressos em 3D? Qual será o mais promissor?