Hoje partilho parte de uma entrevista de Filipe Duarte Santos, professor da Faculdade de Ciências na Universidade de Lisboa, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) para o Pais ao Minuto, que a minha amiga Piedade tinha partilhado.
Dos diversos temas abordados, que foram muito interessantes, desde alterações climáticas, incêndios, floresta, gostava de destacar a água.
Ainda temos o conceito de utilização da água de uma forma muito abrangente da necessidade. Temos que ter o recurso disponível. Mas será necessário mesmo ter a mesma qualidade de água para beber na sanita? Tecnicamente não… mas culturalmente…
A escassez da água já não é uma realidade apenas nos outros países. Temos que começar a refletir sobre o assunto. Filipe Duarte Santos aponta o caminho do menor consumo, que tem estado a acontecer, e de fontes alternativas de água para necessidades de qualidade inferior, como é o caso das sanitas e reduzir perdas.
Já há cerca de 5 anos tive num grupo de trabalho promovido pela Arquiteta Lívia Tirone, onde tínhamos chegado à conclusão, que a água podia ser disponibilizada como menor qualidade para toda a habitação, sendo responsabilidade dos utilizadores terem equipamento para garantir a qualidade da água para consumo em uma torneira…. Será este o caminho? Podemos até pensar em reduzir os custos inerentes à produção de água?
Fica a reflexão!