A energia, legalmente, de forma normativa e de senso comum ainda é dos recursos que todos nós sabemos e queremos otimizar. Quando se pensa na água a questão pode/deve ser da mesma forma, contudo temos ainda um fator determinante para a abordagem ser diferente – o preço.
Nos últimos anos a subida vertiginosa do preço da energia, bem como todas as condicionantes que estão a acontecer no abastecimento de alguns tipos de energia, levaram a existir uma estratégia, nacional, europeia ou mesmo global para repensar o uso de energias renováveis. Estamos numa era em que o pensar na energia se tornou quase um estilo de vida.
Em relação à água, infelizmente ainda estamos mais atrás. Mesmo existindo tecnologia e mesmo soluções simples, até de há séculos atrás que eram utilizadas, de potenciar o uso da água, talvez pelo seu preço baixo, ainda se pensa apenas na disponibilidade de água com qualidade potável.
Espero que não seja necessária chegarmos a uma situação grave de disponibilidade de água para se repensar o seu uso, tanto em termos legais, normativos ou se senso comum.
No mínimo podemos pensar a água como pensamos na energia, contudo podemos viver sem energia, mas sem água…