Nas imagens que apresento são pormenores do edifício da Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém.
Para os mais distraídos, aqui vai uma explicação das imagens. O acesso ao carretel do Sistema de Incêndio está numa caixa onde a porta tem gravado S e I, mas além disso dos pontos definidos, no final de cada letra, o último é o puxador da porta.
Assim temos uma questão muito técnica de engenharia, um sistema de combate a incêndio, que em tantos outros casos apresenta uma porta de acesso comum em vidro (para se partir) ou em material metálico, contudo aqui existiu uma visão artística que garantiu uma solução tecnicamente eficaz mas bastante mais apelativa, no meu ver.
Sempre que trabalhei com arquitetos, posso ter tido muita sorte, mas sempre conseguimos chegar a soluções que tanto a arquitetura como a engenharia que concordávamos, sendo sempre soluções de compromisso mas sempre visualmente e funcionalmente muito satisfatórias.
Por isso considero que a suposta “rivalidade” ou posição contrária entre arquitetos e engenheiros não existe, dado que por diversas situações sempre temos que chegar às ditas soluções de compromisso, nem que seja o dono de obra a dizer “não gosto”. Vamos continuar a fazer arte e técnica um “par” quase perfeito!
3 comentários