Submeter candidaturas a financiamento para projetos de ciência é, acima de tudo, um exercício de resiliência. Quem já passou por este processo sabe bem que o caminho é exigente, burocrático e, muitas vezes, ingrato.
A verdade é que, neste mundo, o “não” é mais certo do que o “sim”. Por cada proposta aprovada, muitas outras ficam pelo caminho — e isso nem sempre tem a ver com falta de mérito ou de qualidade. O processo é competitivo, os critérios variam, os contextos mudam. E por isso, persistir é essencial.
Escrever, rever, reformular, submeter, esperar… e, muitas vezes, recomeçar. Este ciclo pode ser cansativo, mas também nos obriga a melhorar, a afinar ideias, a argumentar com mais clareza e a lutar por aquilo em que acreditamos.
Mais do que um exercício técnico, candidatar-se é um ato de fé no valor do nosso trabalho, e no impacto que ele pode ter se nos derem oportunidade de o concretizar.
Por isso, apesar dos obstáculos, vale sempre a pena tentar. Porque quando o “sim” chega, ele carrega consigo o reconhecimento, a motivação e a possibilidade de fazer ciência com impacto real.
