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Copenhaga: uma cidade pensada para as pessoas – SEI by Susana

Copenhaga: uma cidade pensada para as pessoas

Estive na Dinamarca em junho e uma das coisas que mais me marcou em Copenhaga foi a forma como a cidade parece feita, acima de tudo, para as pessoas. Não é apenas uma questão de organização urbana ou de boas infraestruturas — é uma sensação que se vive no dia a dia, nos pequenos gestos e na forma como os habitantes ocupam os espaços.

Logo à primeira vista, nota-se a prioridade dada à mobilidade suave. As ciclovias são largas, seguras e sempre cheias de vida. As bicicletas não são apenas um meio de transporte, mas quase uma extensão natural da cidade. Não se trata de um estilo de vida alternativo: em Copenhaga, pedalar é simplesmente a forma mais lógica, prática e confortável de circular.

Mas o que mais me impressionou foi a forma como o espaço público está pensado para ser vivido. Há praças com bancos convidativos, zonas verdes bem cuidadas, cafés que se prolongam até ao passeio, e até junto da água há sempre locais preparados para relaxar, conversar ou simplesmente contemplar a paisagem. Senti que cada recanto foi desenhado com a ideia de que as pessoas devem poder usufruir do espaço, e não apenas passar por ele.

E claro, não posso deixar de destacar os dinamarqueses. Talvez tenha sido o espírito de verão, mas encontrei uma cidade cheia de gente descontraída, simpática e disponível para ajudar. A hospitalidade e a boa disposição foram parte essencial da experiência e, sem dúvida, contribuíram para a sensação de estar numa cidade acolhedora, que não se limita a funcionar bem, mas que também sabe receber.

Copenhaga mostra como uma cidade pode ser planeada para criar qualidade de vida — e como essa qualidade se sente não só na arquitetura e no urbanismo, mas sobretudo nas pessoas.

 

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