Entre os dias 9 e 14 de junho, estou na Dinamarca, mais concretamente entre Copenhaga e a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), com o objetivo de estreitar relações e abrir caminho a futuras colaborações com esta instituição de excelência.
Apesar de uma primeira tentativa conjunta — através de um consórcio para uma proposta ao Horizonte Europa que, infelizmente, não foi aprovada —, ficou claro para ambas as partes que há espaço e interesse para continuar a trabalhar juntos.
O espírito europeu de colaboração em I&D não se esgota nas candidaturas. Muitas vezes, é precisamente nos momentos pós-submissão que se consolidam relações e se identificam novos pontos de convergência, novas ideias e, acima de tudo, confiança mútua.
Durante esta semana, além de reuniões formais, haverá também espaço para conversas mais informais, visitas a projetos e momentos de observação direta do trabalho que está a ser feito na DTU — uma referência internacional nas áreas da engenharia, inovação tecnológica e sustentabilidade.
Acredito que as parcerias mais fortes são as que se constroem com tempo, com persistência e com presença. Estar no terreno, conhecer as pessoas e as suas realidades, compreender melhor a cultura institucional e local — tudo isso conta, e muito.
Mais do que fechar projetos, o objetivo desta visita é abrir portas e janelas: ao diálogo, à colaboração e a novas possibilidades.