Hoje gostava de refletir na ligação que o Ensino Superior deve efetuar com as Empresas.
Em primeiro lugar logo na definição dos cursos e plano curricular que devem estar disponíveis. Infelizmente em relação aos planos curriculares temos sempre algumas condicionantes nomeadamente de quem acredita os cursos, contudo com alguma “ginástica” consegue-se planos curriculares interessantes para as empresas. Em relação aos cursos, nomeadamente das áreas de competências necessárias, ai sim temos que ter inputs das empresas.
Outra questão é a tipologia de cursos que devem ser disponibilizados: workshops, cursos de curta duração, CTeSP, Licenciaturas, Mestrados… enfim, existe uma grande variedade que devem ser aferida a tipologia de acordo com as necessidades das empresas.
Que tipo de horário que a formação deve ter? Temos igualmente de analisar que os potenciais candidatos, quais as suas expetativas, disponibilidades e necessidades. Cada vez mais existem profissionais de empresas que querem continuar a ter formação, a progredir, por isso será fundamental existir pós-laboral, B-Learning, formação presencial em dias compactos e mesmo ao fim-de-semana.
Depois temos toda a investigação, desenvolvimento e inovação que pode ser feita em conjunto. Cada vez mais pode e deve existir uma ligação direta entre estas duas instituições, porque nesta área I&D e inovação um não pode estar sem o outro, não acham?