No rescaldo da conferência de ontem gostaria de destacar uma apresentação em particular de Orivaldo Barros do BRE Group, cujo tema foi Inovação e Sustentabilidade no Ambiente Construído. Só o título foi logo apelativo, para os meus interesses.
A parte mais interessante foi o exemplo que deu em que efetuaram um estudo de reabilitação de um edifício, ou conjunto, para um nível de sustentabilidade mais alto (nível 4), mas apresentando um custo de um nível mais baixo (nível 3). E conseguiram! Como?
Não “kitando” os edifícios com tecnologias em especial fotovoltaica, mas sendo efetuada uma análise exaustiva do existente, como ensaios e medições diversas e implementadas medidas passivas.
Se o BRE já tem este tipo de estudos é porque a sua execução é possível. Tem é que existir tempo disponível para uma avaliação mais efetiva dos edifícios a reabilitar e desenvolver propostas, por vezes simples mas eficazes.
Fica aqui o meu agradecimento ao Orivaldo Barros, que mesmo sendo advogado (quando se apresentou fez essa ressalva), conseguiu apresentar de uma forma simples, esclarecedora e eficaz do que é possível fazer.
Será que nos países do Sul da Europa não será possível efetuar este tipo de análise? Fica o desafio!
