Foi apresentado este mês o primeiro camião totalmente elétrico. A Tesla iniciará a sua comercialização durante o ano de 2019.
Em parte devido ao seu desenho aerodinâmico, este camião tem um poder de aceleração superior aos camiões convencionais. O sistema de travagem regenerativa (os apelidados “travões infinitos”) e a ausência de caixa de velocidades são mais dois pontos fortes anunciados pela Tesla.
Muito mais do que as características técnicas deste camião esta minha intervenção vem chamar a atenção dos mais céticos. Todos sabemos que a mudança do comportamento humano é a medida de eficiência energética mais difícil de implementar. É, no entanto, muito fácil de explicar. O mesmo se passa quando tentamos mudar o paradigma de consumo, neste caso da mobilidade. A maioria de nós percebe os benefícios dos veículos elétricos (quando a produção da energia elétrica provém de uma fonte renovável), mas porque continuamos a comprar veículos novos a combustíveis fósseis?
“Porque estamos habituados a comprar carros. E os melhores são a gasóleo!”
Fica a nota: os fabricantes continuam a apostar na mudança de paradigma e uma velocidade superior à mudança efetiva dos consumidores.
Quanto tempo será preciso para que a compra de um veículo elétrico passe de uma ato “eco-consciente” para um ato intuitivo?
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O exemplo que a Cristina apresenta será mais um contributo para a mudança do paradigma da mobilidade, e ainda bem!
Da minha parte hoje na Engenharia e Construção abordo um tema que foi apresentado no congresso onde estive na passada 6ª feira da APOGESD relacionado com as Instalações Desportivas e a Construção Sustentável, será que temos também um outro novo paradigma?