Uma das conclusões que tiramos no final da unidade curricular de Conservação e Manutenção Preventiva, do MCRE, com a apresentação dos Planos de Manutenção de edifícios públicos, é que deve igualmente existir um guia para os utilizadores.
Realmente é um aspeto, para a manutenção, que devia ser tido em consideração.
Os utilizadores devem saber como podem e devem utilizar os edifícios, porque nem todos sabemos de tudo, e tendo em conta que cada vez mais os edifícios são mais complexos ou mesmo inovadores em termos de materiais e processos construtivos que se torna difícil aplicar o mesmo em todos.
Vou dar um exemplo. As minhas casas com revestimento de cortiça.
Há partida até posso não querem efetuar grande manutenção nas fachas que estão revestidas a cortiça, mas é aconselhável colocar o tratamento de pelo menos 4 em 4 anos, bem como saber que as placas além de ter sido aparafusadas foram colocadas, por isso pode existir alguma ponta que se descole e se tem apenas que voltar a colar.
Não existe edifício que não tenha as suas especificidades, que as mesmas podem potenciar tipos de uso diferentes do que estamos habituados.
Assim um guia de utilizador (não a ficha técnica da habitação, que tem um objetivo distinto) deve existir em especial em espaços públicos, onde existe concentração de utilizadores.