Na Praia, Todos Somos Construtores

by Susana Lucas
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Há algo mágico que acontece quando chegamos à praia. Tiramos os sapatos, sentimos a areia nos pés e, sem darmos por isso, começa a surgir o impulso de… construir.

Não importa a idade. Miúdos com baldes e pás, adultos com as mãos nuas. Uns fazem piscinas junto à rebentação, outros escavam túneis até à água, constroem torres e castelos, muralhas e fortalezas, pontes e cidades em miniatura.

É quase instintivo: a areia, moldável e efémera, convida-nos a criar. E nesse ato simples, brincamos com ideias de engenharia, arquitetura, planeamento e até colaboração. Discutem-se formas, testam-se estruturas, corrigem-se erros. Tudo sem manuais. Tudo com prazer.

É ali, entre marés, que se revela algo essencial: todos temos a capacidade de ser construtores. Porque construir não é apenas erguer edifícios ou infraestruturas — é imaginar, experimentar, adaptar. É pensar soluções, moldar o que temos à frente, seja areia, madeira ou betão.

Talvez seja por isso que quem constrói castelos de areia em criança, mais tarde constrói sonhos, projetos, empresas — ou até cidades.

Afinal, não é preciso um diploma para começar a construir. Basta uma ideia… e vontade de pôr mãos à obra.

Na praia, começa-se com um monte de areia. E isso, por vezes, é tudo o que precisamos.

 

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