Entre ontem e até amanhã estou em Ponta Delgada na conferência CIB 2018 – Concelho Internacional de Investigação e Inovação em Edifícios e Construção, da comissão de abastecimento de água e drenagem em edifícios.
A minha participação é em colaboração com a Clay – Arqueologia. E porquê?
Porque em algumas questões fico espantada como, mesmo com os desenvolvimentos tecnológicos, por vezes deixamos de utilizar soluções que funcionaram (bem) durante séculos.
No caso da época Pombalina os edifícios foram pensados como um todo e efetuada a sua ligação às infraestruturas públicas de uma forma muito lógica.
Usualmente na época Pombalina existia, e ainda temos edifícios em Lisboa assim, um saguão central (ou não) por onde era efetuada a drenagem tanto das águas residuais como das pluviais.
Atualmente é mais comum utilizarem-se coretes técnicas no interior dos edifícios, passando as águas residuais e pluviais por estes “saguões” interiores. Será que não estamos a fragilizar os nossos edifícios caso aconteça ou que aconteceu na época Pombalina?
Fica a reflexão.