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O Verão (Des)igual: Quando o calor pesa… e Peniche refresca – SEI by Susana

O Verão (Des)igual: Quando o calor pesa… e Peniche refresca

Portugal é um país pequeno em tamanho, mas grande nas suas variações climáticas. E no Verão, essa diferença sente-se no corpo — e na disposição.

Enquanto em algumas zonas do interior ou mesmo nas grandes cidades se atingem os 35°C, 38°C ou mais, com noites abafadas e dias em que o ar parece parado, há outros lugares onde o Verão é mais leve, mais respirável. Um desses lugares, para mim, é Peniche.

Tenho alguma dificuldade em lidar com temperaturas muito elevadas. Não é só o desconforto físico — é também uma espécie de cansaço mental que o calor extremo provoca, como se tudo custasse mais: dormir, concentrar-me, sair à rua. Por isso, sempre que posso, fujo para onde o Verão é mais fresco, e Peniche tem sido esse refúgio ideal.

Em Peniche, o vento atlântico ajuda a manter o ar em movimento, a temperatura ambiente raramente entra nos extremos, e o mar — ah, o mar! — mantém-se deliciosamente frio. Pode não agradar a todos, mas para mim, mergulhar numa água mais fresca é o verdadeiro significado de refrescar. Aquele choque inicial, seguido da sensação de leveza, é quase terapêutico.

Enquanto outras praias se enchem de guarda-sóis e ondas de calor, em Peniche ainda se pode respirar o verão sem sufocar com ele. Caminhar junto à costa, sentir o sal no ar e o fresco na pele — tudo isso transforma a experiência de férias (ou de escapadinha de fim de semana) em algo muito mais equilibrado.

Claro que nem todos apreciam esta frescura. Há quem associe Verão a calor intenso, mar quente e areia a ferver. Mas eu sou dos que acreditam que o melhor do Verão é poder aproveitá-lo com conforto, sem me sentir refém do termómetro.

E por isso, enquanto o país aquece, eu sigo fiel ao meu pedaço de Verão ameno — com sabor a brisa atlântica e mergulhos frios em Peniche.

 

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