Há um ponto curioso que tenho observado ao longo do tempo: quanto mais ricas as pessoas são — e falo de riqueza em todos os sentidos, não apenas financeira — mais vontade demonstram de aprender, de conhecer, de compreender o mundo à sua volta.
É como se o conhecimento se tornasse o verdadeiro símbolo de luxo.
Porque a riqueza material satisfaz, mas é o conhecimento que expande.
As pessoas realmente bem-sucedidas não se contentam em chegar ao topo — querem perceber como chegaram lá, e como podem fazer melhor. Querem rodear-se de mentes curiosas, conversar sobre ideias, sobre o futuro, sobre aquilo que ainda não sabem. Têm uma sede constante de aprender, não para ostentar, mas para evoluir.
Talvez seja porque o conhecimento é o único bem que não se perde, não se gasta e não se rouba. Cresce connosco. Alimenta-nos. Dá-nos liberdade.
E é isso que diferencia quem apenas tem sucesso de quem o constrói de forma sólida e consciente.
Por isso, quando vejo pessoas que, mesmo após alcançarem tanto, continuam a investir em aprender — seja através de cursos, de viagens, de leituras, de novas parcerias — fico com a certeza de que o verdadeiro poder está em nunca parar de querer saber mais.
No fundo, a riqueza maior é essa: ter curiosidade suficiente para continuar a crescer.