Costumamos pensar na ciência como algo distante, que acontece em laboratórios, universidades ou centros de investigação. Imaginamos pessoas de bata branca, tubos de ensaio, equações e experiências complexas. Mas, se olharmos com mais atenção, percebemos que a ciência está em todo o lado — e em tudo o que fazemos.
A ciência começa na curiosidade. Está na pergunta que uma criança faz ao olhar para o céu: “Por que é que as estrelas brilham?” Está no agricultor que observa o solo e ajusta a forma de plantar. Está no cozinheiro que experimenta combinações novas de sabores e temperaturas. Está em nós, quando tentamos perceber o porquê das coisas, quando testamos, erramos, e tentamos outra vez.
A ciência não é apenas um conjunto de factos — é uma forma de ver o mundo. É a arte de duvidar e procurar respostas. É o exercício da humildade de reconhecer que não sabemos tudo, mas que podemos descobrir mais. É o diálogo constante entre o que acreditamos e o que a realidade nos mostra.
Vivemos rodeados de ciência: na forma como o telemóvel comunica, no medicamento que tomamos, na previsão do tempo, na energia que ilumina as nossas casas. Mas também na forma como observamos, questionamos e tentamos compreender o que nos rodeia. A ciência não é só feita por cientistas — é feita por pessoas que pensam, que sentem curiosidade e que têm coragem para perguntar “porquê”.
Por isso, da próxima vez que te maravilhares com um pôr do sol, que te perguntares como algo funciona, ou que experimentares resolver um problema de maneira diferente, lembra-te: nesse momento, existe ciência. Porque a ciência, no fundo, é a expressão mais pura da curiosidade humana.