No dia 24 de julho de 2025, a Agência Nacional de Inovação (ANI) divulgou os resultados do European Innovation Scoreboard (EIS) 2025, confirmando uma subida sólida de Portugal na classificação dos 27 Estados‑membros da União.
Portugal manteve-se na categoria de “Inovador Moderado”, mas aproximou-se progressivamente da média da UE, com um índice de 90,7 %, representando um incremento de três pontos percentuais face a 2024 e nove pontos desde 2018 IAPMEI+4TV RECORD EUROPA+4Notícias ao Minuto+4. Esta posição traduz uma evolução consistente do sistema nacional de inovação.
Entre os indicadores em que Portugal sobressai, destacam-se:
- Apoio público à I&D empresarial, onde o país lidera na UE — com 185,8 % da média europeia;
- Vendas de inovações novas no mercado ou na empresa;
- Níveis elevados de digitalização;
- Crescimento no número de especialistas em TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) Reddit+6TV RECORD EUROPA+6Notícias ao Minuto+6.
Estes resultados refletem os investimentos estruturados e as estratégias concertadas promovidas pelo Estado, a instituições como a ANI, e o ecossistema empresarial.
Apesar dos progressos, a ANI aponta fragilidades resumidas em alguns pontos:
- Investimento privado em I&D ainda insuficiente;
- Necessidade de dinamizar o capital de risco;
- Incrementar as exportações de serviços intensivos em conhecimento;
- Melhorar a produtividade laboral ECO+15TV RECORD EUROPA+15ANI+15ANI+4ANI+4IAPMEI+4.
A Grande Lisboa foi reconhecida como região “Strong Innovator” no Regional Innovation Scoreboard (RIS) 2025, única em Portugal a subir a esta categoria, com um índice de 109,6 % da média da UE, o que a coloca no 77.º lugar europeu — e evidencia um crescimento de 18,7 % desde 2018 ECO+7TV RECORD EUROPA+7Notícias ao Minuto+7.
Estas posições mostram que o progresso na inovação se tem dado de forma coesa entre as regiões portuguesas, com avanços consistentes em todos os territórios.
Este reforço na posição de Portugal no EIS 2025 é um sinal encorajador de evolução, fruto de:
- Políticas públicas mais eficazes;
- Apoios robustos à I&D empresarial;
- Um ecossistema cada vez mais dinâmico e empreendedor.
Ainda assim, para subir mais no ranking e atingir o grupo dos Inovadores Fortes, será essencial intensificar o investimento privado, fomentar o capital de risco, e valorizar as exportações de bens e serviços de elevado valor acrescentado.
Sugestões para continuar a trajetória:
- Fomentar parcerias público‑privadas que alimentem investigação relevante com aplicação prática imediata.
- Desenvolver instrumentos de capital de risco para scale‑ups, estimulando o crescimento de tecnologias emergentes.
- Apostar na exportação de serviços intensivos em conhecimento, como IA, saúde digital e engenharia avançada.
- Explorar estratégias regionais, capitalizando o destaque da Grande Lisboa e investindo nas sinergias com a região Centro.