Produção Científica com Precariedade Laboral

por Susana Lucas
2 comentários

Hoje gostaria de refletir na produção científica em casos como o meu em que existe uma situação de precariedade laboral no ensino superior, no meu caso a tempo parcial (80%), dado não ser possível efetuar novo contrato a 100% (claro sem entrar para o quadro!).

Mas a ambição de tentar progredir na carreira ou ser possível efetuar uma candidatura a alguma oferta de emprego no ensino superior estão sempre associadas com a produção científica. Mas no meu ponto de vista não é nada fácil… mas também não é impossível!

Dado que tenho que efetuar outro trabalhos (biscates) para os quais tenho que efetuar deslocações e usar uma quantidade significativa de tempo, leva-me a ficar muito condicionada temporalmente para a produção cientifica. Por isso a organização e parceria são fundamentais.

Mas tenho sorte! Pela primeira vez a instituição de ensino superior (ESTBarreiro/IPS) vai disponibilizar parte do tempo que fui contratada para acompanhar dissertações de mestrado que tenho a decorrer. No meu caso será passar de ter 10 horas letivas para apenas 3 horas letivas, o que corresponde apenas a uma unidade curricular.

Ainda bem! Não estando a tempo integral não tenho o peso das tarefas administrativas e de gestão que os meus colegas têm… espero que realmente no próximo semestre tenha outra capacidade produtiva. Espero que consiga passar para o “papel” todos os projetos de artigos e outros documentos científicos.

Outro aspeto que gostava de realçar é estar ligada em parceria com outros colegas que estão no ensino superior. O trabalho nesta área em rede é fundamental. Posso dar o exemplo ter conhecido um colega pessoalmente (estrangeiro) em cerca de 30 minutos e a partir dai ele já me convidou para participar num livro (lá para o verão dou novidades…). Outro exemplo é ter efetuado um Erasmus docentes e ter sido logo parceira num projeto Horizonte 2020 com colegas da instituição de acolhimento. Aliás recomendo vivamente a qualquer profissional do ensino superior, qualquer que seja o seu vínculo, a efetuar Erasmus docentes, não existe forma mais rápida e eficiente de criar contactos.

De fazer artigos com outros colegas. No meu caso que não tenho muita experiência, dado ter andado a “saltar” por diversas áreas científicas, torna-se fundamental ter alguém de uma dada área de conhecimento que tenha mais capacidade de revisão bibliográfica nessa área.

Por isso temos que ver a nossa situação como um desafio e criar o potencial para maximizarmos a nossa atividade científica. Fica aqui o meu desafio pessoal! E com toda a Boa Gente, como tem sido?

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2 comentários

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Gerard Sisney 3 de Agosto, 2017 - 8:33

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Susana 5 de Agosto, 2017 - 2:15

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