Ao longo da minha vida académica, sempre fui movido por uma necessidade insaciável de aprender. Não é uma questão de currículo, estatuto ou de querer colecionar diplomas. É, pura e simplesmente, uma necessidade visceral de explorar novos horizontes do conhecimento. E é por isso que estou a ponderar embarcar naquela que, para muitos, pode parecer uma jornada absurda: um terceiro doutoramento.
A maioria das pessoas encara um doutoramento como um objetivo de carreira, um meio para alcançar um determinado patamar profissional ou académico. No meu caso, os dois primeiros já foram fruto de uma paixão pelo saber, e não por ambições externas. Agora, esta nova ponderação surge da mesma raiz: a vontade de mergulhar num novo campo, explorar uma nova área de pensamento e expandir os meus próprios limites intelectuais.
É estranho? Talvez. Mas para mim, o verdadeiro sentido da vida está na aprendizagem constante. O mundo está repleto de conhecimento inexplorado, e cada descoberta é uma porta que se abre para novas perspetivas, novas perguntas e novas formas de ver o universo. Para quê parar, se ainda há tanto para conhecer?
Claro que esta decisão traz consigo desafios. Fazer um doutoramento exige dedicação, tempo e esforço mental. Será que consigo equilibrar esta nova aventura com o resto da minha vida? Será que vale a pena? Estas são questões que me coloco, mas que, até agora, nunca foram suficientemente fortes para me afastar de um novo desafio intelectual.
Sei que haverá quem veja esta ideia como um exagero ou até uma excentricidade desnecessária. Mas quem sente o chamamento do conhecimento compreende que, por vezes, não há escolha: há apenas o desejo irrefreável de continuar a aprender, a questionar e a descobrir.
E tu, o que achas? Até que ponto vale a pena seguir um caminho de aprendizagem sem um objetivo profissional claro? Estou curioso para saber a tua opinião!
3 comentários