Existiu durante muito tempo uma reduzida preocupação com a ventilação dos edifícios. Assim não se conhecia qual era a taxa de ventilação, não era controlada, dependendo apenas da abertura das portas e janelas e do efeito das chaminés (aliás por vezes eram mesmo considerados nos espaços comuns com claraboias com possibilidade de ventilação).
A tipologia de utilização de edifício afeta substancialmente o seu potencial para a ventilação. Se tivermos em edifícios públicos, como escolas, a abertura e fecho de pelo menos das portas pode conduzir a existir logo alguma ventilação nos espaços comuns. Por vezes o problema surge nas salas de aula, que tendo uma geometria retangular, e sobre o comprido, dificulta a sua capacidade de ventilação com os espaços comuns… a mim já me aconteceu chegar a uma sala e sentir que o ar estar “carregado” e “estagnado”…
Nos edifícios habitacionais é distinto, mas os problemas também acontecem. Dado o tempo reduzido que os seus habitantes se encontram nos mesmos, tem se manifestado uma redução significativa das condições de ventilação…
E como consequência começam a aparecer anomalias, como humidade, condensações e bolores… A ventilação dos espaços é tão importante para os espaços como para nós que os utilizamos. Fica a reflexão.