Recebi um contacto inesperado, mas muito especial. Alguém quis saber mais sobre o meu segundo doutoramento — um trabalho que terminei em 2013, onde me debrucei sobre a sustentabilidade das instalações desportivas.
Confesso que me fez sorrir perceber que, apesar do tempo que passou, o tema continua atual e relevante. Na verdade, talvez até mais do que na altura em que o desenvolvi.
O que me levou a investigar este tema?
Sempre acreditei que os espaços que usamos para praticar desporto — sejam pavilhões, campos, piscinas ou complexos multiusos — não devem ser apenas funcionais, mas também ambientalmente responsáveis, energeticamente eficientes e socialmente inclusivos.
O desporto tem um enorme poder de mobilização e exemplo, e por isso mesmo, as suas infraestruturas devem acompanhar esse papel. A sustentabilidade não é um extra — é uma base para que esses espaços sirvam verdadeiramente as comunidades, de forma duradoura.
Um tema com passado… e com muito futuro
Ver que este trabalho ainda desperta interesse reforça a ideia de que as boas práticas de ontem são o alicerce para as soluções de amanhã. E que a sustentabilidade, longe de ser uma moda, é uma exigência cada vez mais transversal, em todas as áreas da construção e da gestão de espaços.
Fico curiosa com o que poderá surgir deste contacto — talvez uma colaboração, uma nova perspetiva, ou simplesmente mais uma boa conversa sobre um tema que me é tão caro.