É cada vez mais habitual os escritórios estarem dispostos em open-space. Esta disposição é apreciada por quem gere espaços de trabalho, sejam empresas públicas ou privadas, porque ficam mais em conta (é possível ter mais pessoas a trabalhar no mesmo espaço), mas não é tão apreciada por quem lá trabalha. As principais preocupações são: confusão, distrações, cheiros e doenças que rapidamente se propagam.
A Bloomberg fez um estudo, entrevistando utilizadores e gestores de vários open-space. Deixo-vos as principais conclusões e recomendações:
- O espaço deve ser desenhado por forma a proporcionar oportunidades e momentos de convívio;
- O trabalho deve ser “partilhado”. As dificuldades e desafios dos trabalhadores mais jovens são as mesmas pelas quais os mais seniores também passaram. A melhor forma de evitar os mesmos erros é aprendendo com quem já por lá passou e não há formação sobre isso, aprende-se com as pessoas que nos rodeiam;
- Por muito bonito e bem decorado que esteja o espaço, o ruído sonoro e a forma como o espaço flui vão ditar a qualidade do trabalho de quem por lá passa. Para isso dotar o espaço com espaços próprios para telefonemas e salas de conferência, em consonância com as mesas partilhadas e espaços livres para circulação;
- O conforto de quem lá trabalha é fundamental. A qualidade do ar interior, a iluminação e a temperatura ambiente são aspetos em que só se repara quando provocam desconforto;
- Um open-space é um espaço aberto, sem paredes, mas é fundamental deixar algumas…
Gostariam de trabalhar num espaço assim? Concordam com os resultados deste estudo?
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A utilização de espaços abertos para trabalho de equipas é cada vez mais recorrente. Eu já trabalhei num que realmente não tinha nenhum dos aspetos referidos anteriormente, aliás chegava no verão a ter 26ºC… enfim. Obrigada Cristina por mais esta reflexão!