Um dos grandes desafios da produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis é a sua sazonalidade: nem sempre há vento nem sol, por exemplo. A produção não consegue por isso acompanhar as flutuações do consumo e só por si garantir a continuidade energética.
Foi projetada uma torre, que é uma bateria gigante, que acumula a energia através da gravidade. Utiliza o excesso de energia proveniente das centrais fotovoltaicas e eólicas, quando a produção é superior ao consumo, para elevar blocos de 35 toneladas para o topo. Assim, quando o cenário se inverte, o consumo é superior à produção, os blocos descem e, através da energia cinética da descida, é produzida energia elétrica.
O movimento desta torre será controlado de forma a permitir detetar estas flutuações de energia da rede elétrica e atuar em segundos.
O princípio de funcionamento não é novo, mas o facto dos blocos de betão serem bastante mais económicos do que as baterias de lítio poderá dar um grande empurrão nesta tecnologia.
Criar capacidade de armazenamento é a chave para o sucesso das energias renováveis!
Já foi criado um protótipo na Suíça funcionando como demonstração. Contudo, prevê-se que o primeiro sistema elétrico com uma torre completamente integrada seja implementado na Índia, ainda em 2019.