A ilha de Santa Luzia, em Cabo Verde, é um dos muitos casos de comunidades que estavam totalmente dependentes do turismo. Com a pandemia e a impossibilidade de viajar, a queda no turismo trouxe uma grave crise económica e social, um pouco por todo o mundo, colocando à prova a capacidade de reinvenção e adaptação à mudança.
O Governo desta ilha está a promover uma campanha de qualificação e formação à sua população, de forma gratuita, facilitando a reconstrução e reinvenção profissional de muitas famílias, com novas fontes de rendimento, baseadas naquilo que o Oceano (o maior recurso natural) tem para lhes oferecer.
A formação é selecionada com base nas necessidades da população e nos empregos disponíveis. Parte das receitas geradas por estes novos postos de trabalho revertem para mais formação e para os investidores. Desta forma conseguem também captar novos investidores públicos e privados. Esta medida é boa para o Governo, para a população e para os investidores, criando um conjunto de novos projetos e oportunidades de emprego, de forma sustentável social e ambientalmente.
Por cá temos muitas cidades que também estavam muito dependentes do turismo internacional e muitos negócios cuja única fonte de rendimento era o turismo. Começam a surgir algumas ideias para combater esta dependência, mas quantas já estão em ação?
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