O MIT está a redesenhar a disposição de células fotovoltaicas e é, claramente, mais um grande passo na alteração do paradigma da produção fotovoltaica.
De acordo com a investigação em curso, quando as células fotovoltaicas estão dispostas numa torre tridimensional podem produzir até 20 vezes mais energia elétrica comparando com a disposição horizontal, tantas vezes utilizada em Portugal.
Estas torres 3D aumentam a produção fotovoltaica devido às suas superfícies verticais que lhes permite captar a energia solar mesmo quando o sol está baixo, na linha do horizonte durante as manhãs, final de tarde e nos invernos ou quando a energia solar é parcialmente obstruída por sombras ou por nebulosidade.
Daqui se percebe que, para além do aumento da energia elétrica produzida, existe uma maior previsibilidade e consistência de produção durante o dia, traduzindo-se numa melhor integração desta energia nas redes elétricas.
Ainda há muito para desenvolver nestes modelos por forma a torná-los viáveis e ser possível introduzi-los no mercado (construção com vista à otimização do transporte, qual o layout ideal, etc.) no entanto assim que essas questões estiverem ultrapassadas poderemos vê-los instalados tanto em coberturas de edifícios como em grandes centrais fotovoltaicas.
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Mais um contributo muito interessante da Cristina. Da minha parte hoje na Engenharia e Construção abordo o tema da Construção em Terra, sendo tradicional se não vamos ter que voltar a considerar?